O DESENROLAR DA HISTÓRIA
No início de maio, as fortes chuvas comprometeram a estrutura da ponte tradicional sobre o rio, no Km 174 da BR 116. Dias depois, em visita, o Ministro dos Transportes Renan Filho prometeu celeridade nas obras, tanto para uma ponte nova no local da danificada, como em uma provisória 600 metros rio acima, para que houvesse uma solução a curto prazo.
Numa união se esforços, empresários e governo construíram cabeceiras de pedras. Uma equipe do exército foi deslocada às proximidades para instalar a ponte metálica, que foi prontamente trazida em peças para sua montagem. No dia 16 de junho, as cabeceiras quase prontas foram levadas, em parte, por uma nova cheia do rio. A partir de então, surgiu a situação de insegurança quanto à efetividade da obra. No dia 27 de junho, a ponte tradicional no km 174 foi demolida, dando fim a uma história de mais de 80 anos, já que aquela ponte era de 1941.
No dia 17 de julho, um comunicado à imprensa por parte do DNIT esclareceu que não seria mais possível instalar a ponte provisória, pois a instalação de uma ponte com cabeceiras seguras contra as cheias do rio demandaria muito tempo e custos elevados. Em contrapartida, a ponte tradicional, que já está em obras, poderia ser concluída até dezembro deste ano, e não mais até fevereiro do ano que vem, como havia sido anunciado. A notícia trouxe a revolta dos moradores, que formaram o movimento. Num grupo de aplicativo de mensagens, que já tem mais de 700 integrantes, são organizadas as ações e os encontros presenciais.
Foto: Ricardo Lima/JNP
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