Semana Municipal de Combate a Violência Contra a Mulher retoma debate sobre conscientização e prevenção

Está em andamento a campanha dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, que busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de violência contra meninas e mulheres em todo o mundo. A mobilização anual é empreendida por diversos atores da sociedade civil e integrantes do Poder Público.

A vereadora Kátia Zummach(PSDB), autora da Lei nº 4.987 de 1º de junho de 2021 que instituiu em Nova Petrópolis a Semana Municipal de Combate a Violência contra a Mulher – lembrou na tribuna da Câmara de Vereadores que a campanha dos 21 dias de ativismo é desenvolvida de 20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra até o dia 10 de dezembro, dia Internacional dos Direitos Humanos.

Em Nova Petrópolis, várias atividades de conscientização, educação e prevenção à violência contra a mulher estão programadas para ocorrer na semana municipal que acontece sempre na semana que integra o dia 25 de novembro, dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres. “Essas semanas são sempre simbólicas, mas os temas são extremamente relevantes e tem que ser trabalhados o ano todo”, lembrou Kátia na tribuna do Poder Legislativo.

A vereadora lembrou do avanço no combate a violência contra a mulher, a partir da criação da Lei Maria da Penha, a partir de mecanismos que coibem e previnem a violência doméstica e familiar tipificando, entre outras, a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e a violência moral.

A vereadora também baseou-se em números estatísticos e disse que há crescimento nos casos de violência contra a mulher em Nova Petrópolis nos últimos anos sublinhando que só em 2024 já são 57 medidas protetivas deferidas pela Justiça no Município. “Isso demonstra o quanto a gente precisa trabalhar esta questão. É preciso ajudar e proteger a mulher. É preciso falar e qualquer pessoa pode e deve fazer a denúncia quando souber da ocorrência de violência contra a mulher”, disse.

De acordo com o que disse na sessão ordinária, quando uma medida protetiva é aplicada, não são só os familiares, mas também amigos e vizinhos precisam estar atentos e proteger a mulher que está sendo vítima. “É extremamente importante que toda a comunidade esteja vigilante avisando autoridades competentes para tomar as medidas necessárias”, frisou.

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